Tratamento Secundário dos Esgotos

No tratamento secundário dos esgotos, procura-se tratar o liquido efluente dos decantadores primários ou  dos Reatores Anaeróbios a fim

de se obter um liquido final límpido e estável que possa ser descarregado em um corpo receptor, sem causar prejuízo algum.

 

Entre os principais processos de tratamento secundário aeróbio de esgotos estão:

 

a) Processo de Lodos Ativados

b) Processo de Filtros Biológicos

c) Processo de Lagoa de Estabilização

 

No próximo mês escreveremos sobre cada um deles! E vamos começar com o Lodo Ativado, teoria, prática e fluxograma!

 

Formação de Lodo Ativado

Formação de Lodo Ativado

Para se conseguir um efluente final de boa qualidade existe a necessidade de se manter um equilíbrio no sistema biológico existente na Estação de Tratamento de Esgoto.

Este equilíbrio é atingido com o adequado número de microrganismos ativos mantidos no sistema para assimilar completamente a matéria orgânica presente nos esgotos nos estados coloidais, dissolvidos em suspensão, transformando-os em produtos finais tais como gás carbônico, água e materiais inertes. O ambiente no tanque de aeração deve atender a suficiente quantidade de alimentos (F) e a necessária quantidade de microrganismos (M).

Durante a operação assistida treinamos os operadores da ETE a ficarem atentos aos principais parâmetros necessários ao controle, são eles:

Oxigênio dissolvido no Tanque de Aeração;

Sólidos em suspensão no tanque de Aeração;

DBO afluente ao Tanque de Aeração;

Índice do Lodo;

Idade do Lodo;

Retorno do Lodo Ativado;

Relação A/M

Remoção de excesso de lodo.

Quando fazemos o start up da ETE vamos gradativamente selecionando aqueles parâmetros e índices que deverão ser mantidos para produzirem um efluente de boa qualidade .

Autor: Arqª Alessandra Valadares Alvares da Silva

Supervisão: Eng° Manuel Senra