Remoção de Algas no efluente das Lagoas

As lagoas de estabilização facultativas são processos de tratamento bastante utilizados no Brasil por ser um país tropical e conseguem remover 85% da DBO do esgoto bruto.

De acordo com o professor Manuel Senra, um dos questionamentos da cor do efluente das lagoas facultativas é sua intensa coloração verde causada pela presença de algas.

Muitas vezes, os Órgãos Ambientais solicitam a remoção destas algas principalmente quando o efluente da lagoa facultativa é lançado em um corpo receptor de águas cristalinas causando um sensível impacto visual.

Um dos processos mais utilizados para a remoção de algas do efluente das lagoas facultativas e que tivemos a oportunidade de dar a solução quando fizemos o diagnóstico da estação de tratamento de esgoto foi a implantação de um sistema de implantação por ar dissolvido.

Se você quiser aprender um pouco mais, acesse o nosso curso on line na plataforma do hotmart: noções gerais sobre tratamento de esgoto

ou entre na página do site e teremos o maior prazer em estar com você trocando conhecimentos. Forte abraço,

 

Alessandra Valadares

A poluição e o tratamento do esgoto

São muitos os objetivos desejados ao se tratar o esgoto.

A maior meta é evitar os inconvenientes da poluição, que no seu sentido amplo pode ser entendida como qualquer modificação de características de um ambiente de modo a torná-lo impróprio às formas de vida que ele normalmente abriga. As diversas razões para fazer o tratamento de esgoto podem ser resumidas assim :em termos de saúde pública (evitar propagação de doenças de origem hídrica), proteger águas de recreação, evitar o aumento do custo do tratamento de águas de abastecimento, razões ecológicas, estéticas e legais.

Os processos de tratamento de esgoto que cuida do controle das águas procura proteger :

Águas de abastecimento público

Águas para fins de agricultura

Águas para fins industriais

Águas para fins recreativos, etc

 

A foto acima é de um processo de tratamento de esgoto, processo biológico, que pode ser aplicado em locais que apresentam disponibilidade de area e clima quente e cuja aplicabilidade operacional é simples e ao mesmo tempo eficiente.  A foto é de uma lagoa de estabilização facultativa Este processo simples de tratamento de esgoto alcança a estabilidade através da simbiose entre algas e bactérias durante funções biológicas da respiração e da  fotossíntese. Onde o oxiênio para a respiração é conseguido pelas algas e o gás carbônico para a fotossíntese é fornecido pelas bactérias.

Para você ler um poco mais, indico o livro Tratamento de Esgoto.Noções fundamentais para operadores de ETEs do Manuel Senra.

 

Matéria:Alessandra Valadares

 

Lagoas Facultativas- Princípios de Operação Assistida

Lagoas Facultativas – Post 4/6

Para uma eficiente operação da estação de tratamento de esgoto por lagoas facultativas é necessário fazer inspeções diárias. O operador deste tipo de lagoas de estabilização deve percorrer todo o perímetro das lagoas, observar e anotar em boletins diários apropriados sobre os principais pontos de ocorrência. Inclusive podemos citar alguns que o escritório da ALE utiliza, por exemplo :

  1. Há levantamento de lodo em algum ponto?
  2. Nas lagoas facultativas existe manchas negras?
  3. Há infiltração visível?
  4. Há presença de moscas, insetos ou aves?
  5. Há óleo na superfície?
  6. A cor do esgoto está normal? etc

Para uma boa operação todos os pontos listados no boletim deverão ser acompanhados dia a dia pelo operador da ETE. São diversos itens para ocorrência diária que precisam ser acompanhados. No entanto, onde existe a disponibilidade de área, insolação suficiente, e a possibilidade de um bom treinamento para os operadores é uma alternativa de projeto que deve ser considerada por seu um dos sistemas mais simples de serem trabalhados para despoluição.

Autora: Alessandra Valadares

Supervisão:Manuel Senra

WWW.alehsaneamentoearquitetura.com.br

Lagoas Facultativas – Post 3/6

As lagoas de estabilização facultativas são reservatórios criados para reter esgotos, até que estes se tornem viáveis e adequados para serem lançados em um corpo receptor. A estabilidade é conseguida através da simbiose entre algas e bactérias durante as funções biológicas da respiração e da fotossíntese. Para a respiração, é necessário oxigênio, que é fornecido pelas algas, e para a fotossíntese é essencial o gás carbônico que é fornecido pelas bactérias. Estabelece-se pois no interior de uma lagoa, um círculo vicioso, em que as algas sintetizam matéria orgânica (seres autótrofos) libertando oxigênio para seu processo respiratório, liberando como sub produto gás carbônico, necessário à fotossíntese.

Quando bem projetadas as lagoas facultativas conseguem obter uma eficiência de 85% em termos de remoção de DBO.

Autora: Alessandra Valadares

Supervisão: Manuel Senra

Lagoa Facultativa – Cristalina Goiás