Caixas de Areia

 

Caixas de Areia 

 

As diversas unidades de tratamento destinadas a remover areia dos esgotos tem por finalidade, evitar que a areia e partículas semelhantes (seixos, pedriscos, silte, cascalho, escória, entulhos) cheguem até aos equipamentos e tubulações. Estes materiais provenientes de lavagens de pisos, postos de gasolina, águas residuárias de indústria, enxurradas, infiltrações, ligações clandestinas de águas pluviais, causariam abrasão nas bombas e equipamentos móveis das Estações de Tratamento, acumulando no fundo das unidades de sedimentação subsequentes.

O material chamado “areia” engloba as partículas de 0,1 a 0,4 mm de diâmetro e para a sua remoção nas caixas de areia ou desarenadores, estes são dimensionados para uma velocidade de 30 cm/s.

São vários tipos de removedores de areia, entre eles caixas de areia retangulares tipo canal, circulares e quadrangulares.

Estas caixas de areia poderão ser equipadas com remoção mecânica de material sedimentado ou então com remoção manual, nesse caso os desarenadores retangulares seriam para pequenas vazões.

A tendência hoje é a construção de caixas de areia aeradas por aplicação de ar comprimido ao longo de um dos lados do canal objetivando também a remoção de gorduras. No próximo post apresentarei imagem de uma ETE que operamos, fazendo o start up da operação e treinamento dos operadores, onde consta esse diferente tipo de desarenador e uma outra imagem com o tradicional desarenador tipo canal.

 

Artigo: Alessandra Valadares

Supervisão Manuel Senra

Como classificam os esgotos parte 2/2

 

Os esgotos podem ser classificados de acordo com a sua principal característica em, por exemplo, esgotos petroquímicos (procedentes de complexos petroquímicos), esgotos siderúrgicos (procedentes de indústrias siderúrgicas). Outros termos muito vistos aos esgotos, são:

Esgoto fresco (esgoto em estado inicial). Também chamado de esgoto bruto, é aquele que chega na Estação de Tratamento de Esgoto. Esse esgoto ainda tem uma pequena quantidade de oxigênio dissolvido.

Esgoto Séptico (esgoto envelhecido que não possui mais oxigênio dissolvido).

E o efluente final (esgoto estabilizado, contendo substâncias que não sofrerão mais decomposição. Possui sólidos inertes já decompostos nos processos biológicos e não tem cheiro ofensivo). Se quiserem aprofundar mais sobre o assunto no livro tratamento de esgoto domestico Noções fundamentais para operadores de ETE de autoria do Engº Manuel Senra vocês encontram de forma bem objetiva e prática mais sobre esse assunto. 

Eu gostaria de aprofundar no próximo blog,  o assunto sobre tratamento preliminar, especificamente alguns desarenadores que já operamos. Espero que vocês gostem!

 

Autora: Arqª Msc Saneamento Alessandra Valadares

Supervisão Engº Manuel Senra

 

 

Lagoas Facultativas- Princípios de Operação Assistida

Lagoas Facultativas – Post 4/6

Para uma eficiente operação da estação de tratamento de esgoto por lagoas facultativas é necessário fazer inspeções diárias. O operador deste tipo de lagoas de estabilização deve percorrer todo o perímetro das lagoas, observar e anotar em boletins diários apropriados sobre os principais pontos de ocorrência. Inclusive podemos citar alguns que o escritório da ALE utiliza, por exemplo :

  1. Há levantamento de lodo em algum ponto?
  2. Nas lagoas facultativas existe manchas negras?
  3. Há infiltração visível?
  4. Há presença de moscas, insetos ou aves?
  5. Há óleo na superfície?
  6. A cor do esgoto está normal? etc

Para uma boa operação todos os pontos listados no boletim deverão ser acompanhados dia a dia pelo operador da ETE. São diversos itens para ocorrência diária que precisam ser acompanhados. No entanto, onde existe a disponibilidade de área, insolação suficiente, e a possibilidade de um bom treinamento para os operadores é uma alternativa de projeto que deve ser considerada por seu um dos sistemas mais simples de serem trabalhados para despoluição.

Autora: Alessandra Valadares

Supervisão:Manuel Senra

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