Processos de Tratamento de Esgoto- fenômenos Químicos envolvidos

No post anterior apresentamos o conceito que diversos processos de tratamento de esgotos, quase sempre  se combinam fenômenos físicos, químicos, biológicos e térmicos.

Aprofundamos nos fenômenos físicos com os tipos específicos, mais usuais de remoção e desidratação, falamos dos fenômenos biológicos que envolvem o tratamento do lodo bruto e  as unidades dos digestores anaeróbios, reatores anaeróbios de fluxo ascendente UASB/RAFAs e Lagoas Anaeróbias.

Apresentamos a remoção de sólidos dissolvidos e coloidais orgânicos bem como os tanques de aeração e filtros biológicos percoladores.

 

Hoje vamos apresentar dentro dos fenômenos químicos a desidratação do lodo, que envolve as seguintes unidades:

  • Tanques dosadores de polímero,
  • misturador,
  • filtros prensas e
  • centrífugas.

O princípio envolvido é a coagulação química para auxiliar a filtração e adição de polímeros. De acordo com o Sr. Senra, nas ETEs que operamos ou damos treinamento para os operadores das empresas de saneamento, utilizamos para  o auxílio a filtração o sulfato ferroso e cal.

Ja quanto ao fenômeno químico na desinfecção final as unidades mais comuns são:

clorador,

ozonizador,

ultravioleta (bastante utilizada).

 

Quanto ao princípio envolvido é a oxidação química.

Sim, estes são os pontos mais importantes quanto ao processo de fenômenos químicos.No próximo post falarei sobre os fenômenos térmicos envolvidos nos processos de tratamento de esgoto e concluimos esta parte.

Um forte abraço!

 

Alessandra Valadares

 

 

Tratamento de Esgoto e Mineralização

Qualquer processo de tratamento de esgoto doméstico consiste na separação dos sólidos do líquido. Estes sólidos que correspondem a 0,1% devem ser tratados separadamente do líquido (que corresponde a 99,9% de água) .

Nos diversos processos de tratamento, de acordo com Manuel Senra, o que ocorre é uma oxidação da matéria orgânica por processos biológicos.

Temos uma oxidação aeróbia e uma oxidação anaeróbia. Assim temos que promover através de bactérias a transformação da matéria orgânica, por meio de fenômenos de respiração e alimentação dos microrganismos, em matéria mineral. Esses processos biológicos acontecem na maior parte dos tipos de tratamento de esgoto.

Além disso, também se combinam fenômenos físicos, químicos, biológicos e térmicos.

Nos fenômenos químicos podemos citar: remoção de sólidos grosseiros (separação mecânica),remoção de partículas sedimentáveis (separação sedimentação hidráulica), Remoção de partículas leves (flutuação), desidratação de lodo, remoção de algas (filtração).

Quantos aos fenômenos biológicos, são vários nas unidades dos digestores anaeróbios, reatores UASB/RAFA, lagoas anaeróbias cujo princípio evolvido é a digestão.

Na remoção de sólidos dissolvidos e coloidais orgânicos temos os tanques de aeração, filtros biológicos percoladores e lagoas de estabilização.

No próximo blog falarei para vocês sobre os fenômenos químicos e os fenômenos térmicos.

Alessandra Valadares

Remoção de Algas no efluente das Lagoas

As lagoas de estabilização facultativas são processos de tratamento bastante utilizados no Brasil por ser um país tropical e conseguem remover 85% da DBO do esgoto bruto.

De acordo com o professor Manuel Senra, um dos questionamentos da cor do efluente das lagoas facultativas é sua intensa coloração verde causada pela presença de algas.

Muitas vezes, os Órgãos Ambientais solicitam a remoção destas algas principalmente quando o efluente da lagoa facultativa é lançado em um corpo receptor de águas cristalinas causando um sensível impacto visual.

Um dos processos mais utilizados para a remoção de algas do efluente das lagoas facultativas e que tivemos a oportunidade de dar a solução quando fizemos o diagnóstico da estação de tratamento de esgoto foi a implantação de um sistema de implantação por ar dissolvido.

Se você quiser aprender um pouco mais, acesse o nosso curso on line na plataforma do hotmart: noções gerais sobre tratamento de esgoto

ou entre na página do site e teremos o maior prazer em estar com você trocando conhecimentos. Forte abraço,

 

Alessandra Valadares

Desidratação natural por leitos de secagem

Os leitos de secagem são unidades que receberão o lodo digerido e, através de um sistema de drenagem removerão a água desse lodo promovendo sua secagem. Esse lodo digerido seco poderá ser empregado na agricultura como condicionador de solo, não devendo , contudo, por motivos higiênicos ser utilizados em vegetais que não sofram cozimento. A seguir  temos uma foto de um leito de secagem na altura correta da disposição do lodo, em torno de 20 a 25 cm, bem projetado, construído e com secagem completa do lodo . E um vídeo com todos os processos de desidratação de lodo de ETE.

 

Vídeo