Digestores nas Estações de Tratamento de Esgoto

Operação dos digestores

A digestão é um processo anaeróbio cuja eficiência está ligada diretamente a variações de temperatura. Nos meses de inverno observa-se uma queda no processo de digestão quando há um abaixamento de temperatura. Nas ETEs que possuem sistema de aquecimento de lodo eles quase sempre são ligados nesse período mais frio ou então continuamente com temperaturas controladas.

Inclusive na foto são digestores que eu juntamente com o experiente Manuel Senra realizamos a supervisão do início de operação (start up) , dando treinamento para a empresa de saneamento.

Os digestores são unidades de tratamento que recebem os sólidos sedimentados no fundo dos decantadores primários (chamados de lodo bruto, lodo cru ou lodo dos esgotos) e transformam esse material altamente orgânico em um lodo mineralizado com baixo teor de bactérias patogênicas, chamado de lodo digerido, que poderá ser usado como condicionador de solo.

Alessandra Valadares

Manuel Senra e AESABESP

Associação Sabesp – Depoimentos de Julho dos “Pilares da Nossa História” Homenagens ao nosso Jubileu de Ouro: 50 Anos da Associação Sabesp! (associacaosabesp.com.br)

Depoimento de Manuel Osvaldo Senra Álvares da Silva e a Honra pela Associação Sabesp.

A experiência, profissionalismo e espírito coletivo do engenheiro químico e sanitarista, Manuel Osvaldo Senra Álvares da Silva, o nosso 3º presidente, o levaram para a Sabesp e para a Associação Sabesp. Atualmente ele reside em Belo Horizonte- MG, a frente da sua própria empresa- ALE Arquitetura e Engenharia, especializada em projetos de tratamento de esgoto, operação de ETEs, treinamento de operadores, no território nacional e no exterior e Diagnósticos de Operação de ETEs. Veja o seu depoimento:

“Como eu era responsável pelas três Estações de Tratamento de Esgoto em Brasília, na CAESB – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal, fui convidado, em 1972, para vir para a SANESP (Saneameto de São Paulo), que se tornou SABESP, em 1973, para a operação da ETE Pinheiros. Aceitei o convite e permaneci por 10 anos na empresa, até 1983, onde respondi pela Superintendência de Tratamento de Esgoto da RMSP (Região Metropolitana de São Paulo) e passei a integrar o Programa SENEGRAM, órgão que incluía o Projeto das grandes ETES de São Paulo, como ABC, Barueri e Suzano.

A minha aproximação com a Associação Sabesp se deu num Seminário dos Superintendentes em Serra Negra- SP, com assuntos bem massantes. Para amenizar, tive a iniciativa de passar uma lista de qual prática esportiva cada um gostava. Daí organizamos torneios que animaram esse encontro.

O então presidente da Sabesp, Reynaldo de Barros, afirmou que eu baguncei o Seminário, mas todo mundo gostou e acabou me convidando para liderar a Associação Sabesp, com foco no esporte e lazer social.

Aceitei de bom grado mais essa incumbência, mesmo com as dificuldades de falta de recursos. Porém o nosso trabalho deu frutos, dentro os quais destaco as obras na construção da reforma do Clube Cantareira, na qual mobilizamos todos os caminhões e maquinários para ficarem prontas num prazo curtíssimo, que nos foi dado. Na ocasião, Reynaldo de Barros, até brincou, dizendo que se fizéssemos isso de novo, todo mundo iria preso.

Mas tudo foi compensado quando houve a grande festa de inauguração do Clube, com um grande churrasco e acompanhamentos para milhares de associados e suas famílias.

Sinto muito orgulho e honra de ter participado da criação, história e benefícios oferecidos pela Associação Sabesp. Externos meus parabéns pelos seus 50 anos e me congratulo com todos que fizeram parte dessa importante trajetória, que em 2022 completa o seu Jubileu de Ouro.”